a PARTILHA da Dianad...

Não sei se se recordam da minha reflexão sobre os cantinhos das nossas salas!

(podem recordar AQUI!)

Mas fiquei muito feliz por receber hoje um comentário de uma futura colega que também se interessa por esta temática...

Achei melhor colocar a sua reflexão para PARTILHAR convosco...

"ola... sou uma estudante de educação de infância e tenho reflectido bastante acerca dessas mesmas questoes.a respeito do limite de crianças, acredito que é favorável, pois quando são demasiadas a concentração e o envolvimento na actividade diminuem.relativamente ao próprio espaço, o facto de ser nomeado "casinha" por si só limita a creatividade, porque não ser a área do "faz-de-conta"? onde ha mais liberdade para fazer um piquenique, ou brincar aos médicos. "casinha" pressupõe que a imaginação das crianças esteja limitada ao que normalmente se passa em casa...digo eu, mas também gostava de conhecer mais opiniões...

talvez a minha resposta vos faça reflectir mais um pouco.

beijinhos dianad."

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OBRIGADA PELA TUA REFLEXÃO !

Que aguce a nossa reflexão...

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Deixo agora a reflexão da nossa colega Alda:

"Olá Bé,Li com atenção o comentário da nossa futura colega Diana, e não pude deixar de responder.

Até que ponto chamar um nome ou outro às áreas ou cantinhos pode limitar a criatividade ou imaginação das nossas crianças? Eu considero que o que pode limitar a imaginação será o que permitimos o que fazer com eles e neles.

Como a Diana sugere, a tradicional área da casinha dever-se-ia chamar área do faz-de-conta. A meu ver limitaremos muito mais essa tal dita criatividade e imaginação criando uma área específica do faz-de-conta, pois na minha sala, todas as áreas são propícias a esse mesmo faz-de-conta.

Ou não será “faz-de-conta” uma criança que na área da modelagem faz bolos, caracóis, cobras e sei lá mais o quê com a plasticina? Não será “faz-de-conta” uma criança que na quinta faz cancelas, caminhos, estábulos e imita o som dos animais? Não será faz-de-conta uma criança que na biblioteca imita a sua professora e lê para os colegas? E por aí em diante…Pela minha prática, posso dizer que criar um único espaço de “faz-de-conta” isso sim, limitaria a imaginação…

Peço agora eu à futura colega Diana, que reflicta também mais um pouco.

Cumprimentos:ALDA"

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OBRIGADA ALDA...

São estas reflexões PARTILHADAS

que nos fazem CRESCER!

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Aqui fica a minha REFLEXÃO: se pensarmos bem, o BRINCAR por ele mesmo já é uma actividade de FAZ-DE-CONTA...em todos os seus sentidos...e as nossas salas, bem que dão asas a esse BRINCAR AO FAZ-DE-CONTA,

mas também BRINCAR A SÉRIO!

Se olharmos as crianças a brincarem nas nossas salas, com bastante atenção, vamos ver como as áreas não as "prendem", mas sim lhes dão bases para novas brincadeiras, novas situações!

Ainda há dias, na minha sala se brincava aos médicos na garagem, pois o "condutor" tinha tido um acidente e os medicos já lá estavam a tratá-lo...

A IMAGINAÇÃO das crianças não se prende em áreas/cantinhos....simplesmente não tem LIMITES!!!!

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GOSTEI MUITO DESTAS REFLEXÕES!

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